quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Como escolher a escola para seus filhos


Sim. Parece que foi ontem que meu Caio nasceu, e agora estou aqui procurando escola para ele. Decidi aguardar a proximidade dos quatro anos, para que ele não iniciasse a vida escolar cedo demais. Nem todo mundo tem uma pedagoga na família - no caso a minha irmã - mas posso garantir que os conselhos de um especialista em que você confia fazem muito bem nessa hora. Para dar uma clareada no caminho, indico o texto abaixo, cujo link recebi no Twitter.

"Quando o final do ano letivo se aproxima, muitos pais começam a pensar sobre a escola em que seus filhos serão matriculados, ou para onde serão transferidos. Alguns pais escolhem a escola de mensalidade mais barata, outros preferem a escola mais famosa, há aqueles que visitam várias escolas com seus filhos e compartilham com eles a decisão. Embora essa escolha seja subjetiva, há alguns pontos interessantes que podem ser considerados, sobretudo porque nossos filhos passam muitas horas na escola, cuja função é formar a pessoa, prepará-la para o exercício da cidadania e qualificá-la para o trabalho.

Um critério importante é a proximidade de casa ou do trabalho de um dos pais, não apenas pelo conforto dos filhos, mas também por sua segurança. Uma escola que fique a mais de quinze minutos distante dos pais pode ser um problema em caso de emergência. Além do mais, escolas muito distantes representam mais sono, mais cansaço e mais fome, que, por sua vez, prejudicam a aprendizagem. A menos que seja uma escola com alguma particularidade muito especial, esse sacrifício todo não vale a pena.

As escolas particulares não são baratas e algumas cobram mensalidades mais altas que muitos cursos de graduação ou que alguns programas de Mestrado ou Doutorado. Evidentemente, isso não significa que os professores dessas escolas recebam remuneração melhor que os das escolas mais baratas. Aliás, o valor da mensalidade é mesmo um mito: nem sempre a escola mais cara é melhor do que as outras. Muitas vezes, o nome da escola, sua tradição ou seu status estão embutidos no preço, em alguns casos, o preço é uma forma de selecionar os alunos e elitizar a escola e há casos em que os pais pagam pelo investimento feito em propaganda. A propósito, quem paga escola particular, paga imposto duas vezes.

Além da localização e da faixa de preço da escola, outra questão é importante: escola laica ou religiosa? Matricular os filhos numa escola de mesma religião que a da família, permite o convívio, no ambiente escolar, com os mesmo valores e princípios praticados em casa. Mas, se a família não tem religião, ou se tem uma religião diferente daquela da escola, poderá haver conflitos entre o que se aprende na escola e o que se vivencia em casa. Há pais que, mesmo tendo religião, querem que seus filhos aprendam o catecismo católico, mesmo que ele não seja adotado pela família. Em alguns casos, os hábitos familiares e os ensinamentos recebidos na escola são muito discrepantes, o que traz problemas toda família. Então, se a família não tem religião, o melhor, mesmo, é uma escola laica, para que não haja conflitos entre os que os filhos aprendem na escola e o que é praticado em casa.

A proposta pedagógica da escola é um ponto fundamental. O que a escola oferece é o que você quer para seu filho? A ideologia da escola é a mesma ideologia da família? De que forma a escola aborda o conteúdo programático? Como são tratados os esportes e os idiomas, as artes, a educação ambiental, a saúde, a educação para a sexualidade? Como a escola aborda o bullying? Como a escola lida com a disciplina? Quais são os procedimentos de avaliação? Como são utilizadas as tecnologias da informação? Os alunos têm atividades fora da escola? Quantas vezes por ano isso acontece? Quais os principais projetos da escola? É importante, também, verificar se escola visa à formação plena da pessoa ou se está mais focada em ter bons resultados no vestibular ou no ENEM.

Ao visitar a escola, procure saber se os professores são valorizados, se há um plano de carreira, se eles estão satisfeitos com o salário e com as condições de trabalho. Interesse se por saber se a escola aceita a participação dos pais e como interage com a comunidade.

Além de todos esses pontos, há outro a considerar e, talvez, o mais importante: a felicidade de seus filhos. Filhos felizes aprendem melhor... Refletir sobre isso."

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

historinha

- Mããããããe! Vem cáááá!
- Oi, filho...
- Senta aí, deixa eu te contar uma história.
Me sento no tapete do banheiro, bem em frente ao vaso sanitário.
- Fala, loiro...
- Eu tava lá na minha escola, né?
- Um hum...
- Eu tava brincando com aquele martelo de bater na bolinha, sabe? Tava batendo na minha bateria.
- Ah, sei...
- Aí a minha amiguinha... Ela é pequenininha assim - junta os dois indicadores e os dois polegares, mostrando o tamanho da amiga. - Ela TOMOU meu brinquedo.
A mãozinha se fecha num punho apertado e dá um puxão no ar. Eu preciso entender a força do puxão que a amiguinha deu.
- E aí, filho? O que você fez?
- Ué! Ela não quis devolver pra mim, eu não devolvi pra ela!
- Você brigou com ela, filho?
- Não. A minha pró falou que não podia tomar os brinquedos dos amiguinhos...
- Claro que não!
- Vai pra lá, mãe. Tá fedendo aqui!
- Fuuummm... Quando terminar você me chama.
- Tá.
...
- Mããããããe! Terminei!!

1 - É a mesma história, todo dia, todo cocô.
2 - Ele ainda não vai à escola. Só foi durante uma semana, ano passado, quando a pedagoga disse que ele não tinha necessidade de ir à escola tão cedo.
3 - Soube que, por ter a fala muito mais desenvolvida que a dos colegas de mesma idade, ele meio que "dominava" a galerinha. Uma criança queria o brinquedo que estava com ele: "Pede por favor. Pede por favor, que eu dou." Só que o coitado do colega só sabia falar "Dá, dá!". Tô achando que essa história... sei não...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Seu bebê é mais inteligente do que você imagina

Uma pesquisa americana mostrou que, ainda menores de um ano, eles já são capazes de usar a lógica para prever a sequência de uma ação. Confira

Bruna Menegueço

Cada vez mais, os cientistas se surpreendem com a inteligência dos bebês. Já se sabe que eles interpretam o que está ao redor e guardam muita coisa na memória. Agora, uma equipe de pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachussets, nos Estados Unidos, mostrou que, assim como nós, adultos, os bebês menores de 1 ano usam a lógica para prever a sequência de uma ação.

Para comprovar, os cientistas desenvolveram um método específico. Colocaram bebês com menos de 1 ano em frente a um vídeo, que mostrava uma caixa transparente com uma abertura no fundo. Dentro da caixa, havia uma série de objetos. Enquanto isso, todos os movimentos cerebrais dos bebês eram monitorados por um programa especificamente desenvolvido para isso.

Os pesquisadores observaram a reação dos bebês a cada alteração na cena. Em determinando momento, a caixa desaparecia da tela, e quando voltava, um dos objetos havia saído dela. Isso foi repetido várias vezes. A cada vez, os cientistas variavam a proporção dos objetos na caixa, a distância entre o objeto que saía da caixa e o fundo, o tempo que o objeto levava para sair. O que se espera é que um objeto mais perto do fundo tenha mais chances de sair da caixa.

Quando o vídeo era interrompido muito rapidamente, e na volta o que havia saído era um objeto longe da abertura, os bebês ficavam surpresos. É claro: eles imaginaram que um objeto distante não pudesse sair tão rápido. Quando acontecia o contrário, os bebês prestavam menos atenção. Isso porque, assim sendo, daria tempo de qualquer objeto sair da caixa tranquilamente.

Esses efeitos observados nos bebês, segundo os pesquisadores, confirmam que eles usam conceitos de lógica para prever uma ação. Mais um motivo para estimular seu filho. E não é preciso vídeo com caixas ou brinquedos mirabolantes. “O mais importante é ter contato com outras crianças, ouvir música, ver cores, assistir filmes e brincar”, diz a pediatra Saada Resende, especialista em neurologia, do Hospital Samaritano (SP). "Mas nada disso substitui o papel dos pais, eles são o maio estímulo que a criança pode ter", completa.

Fonte: Revista Crescer

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tempo, sempre o tempo...

Faz tempo que gostaria de ter tempo para postar aqui! Mas, cadê o tempo?
O tempo controla tudo.
Hoje compreendo que corremos atrás de tempo para viver...
Tempo para brincar com nossos filhos e observá-los...
Tempo par ler um livro bom ou saborear aquela comida de meio dia quando estamos com muita fome...
Tempo para fazer nosso trabalho direito como imaginamos...
Tempo para ficarmos bonitas e sentirmos desejadas...
Mas quando nos damos conta, o tempo se foi, sumiu, aí perdemos um grande tempo pensando como deveria ter sido se tivéssemos tido tempo para fazer isso ou aquilo!
Hoje minha filha mais velha disse: "Lembra mãe, no ano passado, quando a gente tinha tempo para ficar em casa?"
Puxa, a vontade que dar é de largar tudo e voltar no tempo... voltar para o tempo que tínhamos tempo para ficar juntas....
Todas as frases do texto tem a palavra tempo, e, confesso: não tenho tempo para corrigir!
Porém, espero que não seja perda de tempo pra você ler esta postagem agora... desejo que você possa correr atrás do tempo perdido: converse com seu filho, brinque com ele, observe-o. Este tempo não volta mais!

sábado, 30 de abril de 2011

Neurônios fervilhando

Já devo ter falado aqui que Cacá me surpreende. Às vezes até me assusto com a profundidade de seus pensamentos, o grau de entendimento que ele tem das coisas e com as atitudes inesperadas. E você deve achar que sou uma mãe coruja. Admito, sou mesmo. Mas em alguns casos... bom é preciso compartilhar, né?

Por exemplo: considere um menino que ainda não completou três anos e que ainda não frequenta a escola. Ele já reconhece o S de Shirley, o H de Henrique, o X de Xuxa e o C de Caio, é claro. Além de alguns números e outras letras. Outro dia me mostrou que reconhecia o A. "Eu sei fazer, mamãe. Olha, sobe, desce e corta: A!"

Cacá sempre quis desenhar e fica chateado porque não conseguia fazer figuras perfeitas. Até que veio, com minha sobrinha Duda, me mostrar que tinha aprendido desenhar um "menino no skate". Eu esperava alguns riscos como quem está testando uma caneta... Mas ele me trouxe isto:

Artista: Caio Rodrigues. Técnica: grafite sobre sulfite

E ainda me ensinou com é fácil desenhar o menino no skate: "É assim, mãe: primeiro você faz uma cruz igual de Jesus (os braços), depois faz a cabeça, um tracinho e as rodas do skate". Adorei!

Outro dia ele descobriu o site da Turma da Mônica. O passatempo preferido dele é colorir. Adora pintar o fundo das figuras de azul claro e depois de uma cor escura, pra dizer: "Olha, mãe! Ficou de noite!". É tão bonitinho ver aquela mãozinha fofinha de dedinhos curtos deslizando sobre o netbook para clicar nas cores e nas figuras.

Um site legalzinho que Cacá gosta muito também é o de jogos do Cocoricó. O jogo de montar é o preferido. Ele manipulava o ponteiro do mouse enquanto eu pressionava as teclas para agarrar as peças e para soltar. Até na hora em que tive de levantar e quando voltei ele já arrasta o ponteiro e dava dois cliques nas peças do quebra-cabeça. Perfeito! A gente achou tão bonitinho que resolveu filmar:

Veja a cara de felicidade no final!

Dudu e eu ficamos pensando o que será dessa geração que já nasceu com acesso à internet e tanta informação! Quase dá pra ver os neurônios trabalhando freneticamente em novas conexões. O futuro será impressionante!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Radical

Cacá é radical. Todo mundo sabe disso. Mas, salto de motocross é de deixar mamãe de cabelo arrepiado!!